Quando florescem os ipês

Aproveitei a segunda pra, na volta do trabalho, curtir um pouco a cidade sem trânsito.

No caminho do Bom Retiro pra cá, contei pelo menos uns oito ipês superfloridos. E que lindos!

Quando eu era criança, na casa em que eu morava (na verdade a casa que eu morei até os 26 anos), tínhamos um ipê. Ele era magricelinho, não se dava muita coisa por ele, mas na primavera...

Eu sempre pensei que quando morresse queria ser cremada e ter as minhas cinzas espalhadas nas raízes de um ipê.

Essa árvore tem uma madeira que não apodrece, sabia?

E o título do post, bem, é uma homenagem a um lindo livro de Ganymedes José que marcou a minha adolescência.

Ele fala da história de quatro jovens que moram em uma pequena cidade (pra quem não sabe, Ganymedes era casabranquense e ambientava suas histórias lá). A chegada da primavera marca um período de mudanças e decisões na vida deles.

Acho que tô um pouco assim... muita muita muita mudança na vida. Novas posturas, novas decisões, trabalho novo. Faltava só um gatinho novo! (já que por enquanto não tem um novo, fico com o atual, rs)

Bem-vinda, primavera! Não vou fazer questão nenhuma de lembrar do inverno de 2010...

Comentários