A noite passada

Na madrugada de segunda, você veio me ver, como cantava o Herbert.

Deitei no domingo com o seu boa-noite. Isso tá virando um hábito perigoso, sabia, baby? Tá pior que chocolate: eu sei que não devo, mas toda noite tô lá, batendo ponto.

Pelo menos o chocolate eu consigo negar (quase sempre).

Rolei na cama. Pra lá, pra cá, pra lá, pra cá. Um balé com meu estômago. Uma dança com essa cabeça, que não para, que não se acalma.

Sonhei com você, sabia, coração? Que droga.

Eu sou muito besta. Eu sei. Eu sei. Tenho vergonha, até. That's the way I am: love me or leave me.

Mas não me deixa não, que eu não dou conta...

Sonhei com você. A gente tava caminhando numa praia e conversando. Nada espetacular, nada romântico.

Só conversa. Da boa. Daquelas que adoro ter com você. Olho no olho. Minha mão na sua, o mar do nosso lado, a areia, branca e infinita à nossa frente, e muito assunto.

Como diria aquela música: não olha agora, amor. Eu tô olhando pra você. Ou sei lá, olha. Vamos ver quem ri primeiro?

Sonhei com você. Só queria te contar isso, baby. Escrevi a mensagem no Facebook, no whatsapp, mas não mandei. Porque, né, eu ainda tenho um tiquinho de semancol - tão pequenininho que não filtra meus posts no blog.

Nesta segunda, não nos falamos. Não ganhei boa noite. A noite não tá tão doce, nem tão colorida.

Bom, ainda pode ser que, em sonhos, nos encontremos e que você venha me ver. Vem?

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