Há mais ou menos um mês, o pessoal da SESI-SP Editora entrou em contato comigo, me propondo um desafio: criar uma nova seção pro meu blog, com resenhas sobre livros.
Como era mesmo aquele meme? Challenge accepted! ;)
Foi assim que nasceu a #Quartacapa. No post de estreia, vou falar de um livro que me ganhou ao longo de sua leitura: O Manto Escarlate, de Flávia Muniz.
Quando recebi o livro, fiquei encantada com a maravilhosa capa e com o cuidado na edição como um todo. Mas lendo as orelhas do volume, fiquei intrigada: sério, numa época de redes sociais e superexposição à tecnologia, que uma aurora do gabarito da Flávia resolveu apostar em uma história medieval, com bruxas e cavaleiros, para o público infanto-juvenil?
Ela apostou. E gente do céu, que delícia de história.
O livro se passa na aldeia de Finisterre - o fim das terras, literalmente - um lugar longínquo, que é vizinho à floresta de Fenestre, misteriosa, assustadora e quase impenetrável.
Poucas pessoas dominam os segredos da floresta, como as mulheres seguidoras da Antiga Religião; entre elas, as personagens principais da história, Irena, Rovena e Sol, avó, mãe e filha, em torno de quem vão se desenrolar fatos que não lhe deixarão largar o livro, leitor.
Tem magia, tem sequência de medo, tem luta de cavaleiros e intriga palaciana; tem romance e caça às bruxas pela Inquisição; tem sabedoria passada entre gerações e amor que ultrapassa tempo e espaço pra proteger a família.
E, ah, tem a capa vermelho-vivo que a Irena tece pra Sol, com um feitiço especial de proteção, e que dá nome ao livro. Mais não conto, pra não dar spoiler!
É daqueles livros que você duvida que vai gostar no primeiro capítulo, mas fica com dó quando vê que está chegando no final, porque a leitura está tão boa... e ainda tem playlist sugerido pela autora pra tocar junto, enquanto se lê.
Tem coisa mais gostosa?
Ai, ai, ai! A-do-ro histórias de bruxas nos livros e no cinema. Já li muitas e sempre me enfeitiço por elas.
ResponderExcluirFiquei curiosa com o livro.
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