#gentefina 1 - Camila

Quero usar esse espaço pra falar de gente que eu gosto muito e admiro.

Como tenho feito com livros, filmes, músicas... inauguro agora a #gentefina, pra falar do povo que mora no meu coração.

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Confesso. Quando eu conheci a Camila, tinha um certo receio dela.

Essa baixinha tem uma cara de brava, mas uma cara de brava, que a gente muitas vezes têm a impressão que vai apanhar...

E aí, um belo diz, a criatura vem pro meu departamento. E colocam a bravinha sentada do meu lado. Ai ai ai... "tô perdida", pensei.

Mal sabia eu. Estava condenada a mais de três anos ao lado dela. E a ganhar uma das melhores amigas que eu poderia ter.

Camilinha é brava sim. Mas sua gargalhada gostosa espanta qualquer medo que a gente possa ter dela e aquece nosso coração.

Ela cai de cabeça em tudo. Arregaça as mangas e não tem medo de "soltar o cabelo e balançar o quadril" (palavras dela, quantas vezes não ouvi?).

Do mesmo jeito que se enfurece com uma coisa ridícula, Camila é capaz de chorar com um comercial. Ela é assim: um poço de emoções. Um turbilhão delas preso em uma menina (um-metro-e-cinquenta? tá perdida da mãe, menininha? ahahaha).

Aliás, só carinha de menina. Mãe-quase-leoa, se baba toda pela Júlia, mas não poupa as broncas quando a "mini-me" abusa. Filha-quase-problema (ha ha), perde a linha com os devaneios da Elo, mas quase morre de saudades quando a mãe viaja.

Camilinha é assim. Toda contradições, que se harmonizam tão bem, que a gente queria ser um pouquinho que nem ela!

Quanta coisa a gente passou junta... quanto pepino, quanto trabalho, quantas risadas! A falta que eu sinto dela é física. Tem um buraco no meu peito, uma lacuna nos meus dias, quem é que conversa comigo agora? Mas é assim. Separadas fisicamente, unidas pelo coração e pela amizade. Amo!