Estou há dias sem postar. Quer dizer, eu tenho escrito, como nunca, mas não publiquei os textos. Todos estão no modo rascunho do Blogger e não pretendo tirá-los de lá. Ainda estou muito confusa e não tenho certeza dos meus sentimentos. Não quero escancarar nada aqui, porque acho que ando me entregando muito de bandeja para os outros.
Descobri um blog maravilhoso na net, o Don't touch my moleskine (clique aqui para conhecê-lo) e, navegando por lá, encontrei esse texto. Não tenho muita certeza se é mesmo dessa tal de Sarah Westphal, mas... a mensagem é que importa. Vai lá:
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Só um post-it: arrisquei e não ganhei. Não perdi, mas simplesmente não ganhei. Estou parada no meio do caminho, com cara de tonta, tentando entender onde é que foi que a coisa desandou. Valeu tentar? Valeu: descobri que tenho mais coragem do que pensava. Foi ruim ser totalmente ignorada? Muito: ainda tá doendo demais e o jeito leve com que o assunto foi tratado entre nós judiou demais de mim.
Se eu ainda quero algo com ele? Claro que sim. Só não sei se estou disposta a esperar e a investir tudo de novo. Começar do zero, pra mim, é uma coisa impensável, não combina com a minha ansiedade aquariana.
Agora, tô no cantinho, igual a gato, lambendo as feridas, cuidando um pouquinho mais de mim, olhando mais pro meu umbigo.
Preciso entender isso: eu sou mais importante que tudo. EU.
Preciso aprender a me bastar e a ser feliz comigo mesma.
Descobri um blog maravilhoso na net, o Don't touch my moleskine (clique aqui para conhecê-lo) e, navegando por lá, encontrei esse texto. Não tenho muita certeza se é mesmo dessa tal de Sarah Westphal, mas... a mensagem é que importa. Vai lá:
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência; porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Sarah Westphal)
Só um post-it: arrisquei e não ganhei. Não perdi, mas simplesmente não ganhei. Estou parada no meio do caminho, com cara de tonta, tentando entender onde é que foi que a coisa desandou. Valeu tentar? Valeu: descobri que tenho mais coragem do que pensava. Foi ruim ser totalmente ignorada? Muito: ainda tá doendo demais e o jeito leve com que o assunto foi tratado entre nós judiou demais de mim.
Se eu ainda quero algo com ele? Claro que sim. Só não sei se estou disposta a esperar e a investir tudo de novo. Começar do zero, pra mim, é uma coisa impensável, não combina com a minha ansiedade aquariana.
Agora, tô no cantinho, igual a gato, lambendo as feridas, cuidando um pouquinho mais de mim, olhando mais pro meu umbigo.
Preciso entender isso: eu sou mais importante que tudo. EU.
Preciso aprender a me bastar e a ser feliz comigo mesma.
Oi Tacita
ResponderExcluirEstava com saudades dos seus textos...náo nos abandone..
Beijos
Bel